18.11.09

na imobilidade permaneço arrítmico . side 0

É mais do que um simples abrandamento, um suave deslizar pelo desfiladeiro, é um estado de inércia, de paralisação que me torna indolente perante a suposta pro-actividade da psicologia fundamental usada pelo humano para forçar a nossa entrada neste mundo social e de sociedades, mas essa pro-actividade é, também, alvo do seu constrangimento, essa violência, passiva verosímil, mas activa no acto de nos esmigalhar a liberdade, tornando-a relativamente inútil, relativamente falsa e simulada, e num pequeno grupo de acções que nada nos interessam, e nos beneficiam.
E nisso nos arredondamos de relutância pela vida fora, caminhando estáticos como se fosse este o nosso caminho, como se o tivéssemos escolhido, e por ventura não será fado de certo, quanto da tua vida é sonho teu tornado realidade, é pensamento teu tornado realidade, Nada ou zero.
 
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