2.2.10

literalmente falando abstracto

É fudido quando penso, num laivo de raiva, como são ridículas todas e quaisquer formas de adoração e idolatração, depois olho para mim, e num rasgo de tristeza, com alguma angústia e melancolia tento dormir sobre todos os que supostamente defendo, e nesses me vejo, como alguém que também adora ou idolatra.
No fundo, o que tenho de mudar e o que acho que deve ser mudado não vem de fora mas sim de dentro.

Com isto passa mais uma noite em escuro, nunca foi em claro, porque deambulante minha cabeça perde-se em raciocínios que não entendo, sem objectivos ou propósitos comuns a mim próprio e cansado mas viciado no frenesim e delírio de pensar.
Hoje assentei-te no teu lugar, não querendo dar nas vistas, pus-te no devido lugar, não querendo ser rude, mostrei-te como és imperfeito, Ao contrário do que julgas imaginar nunca quis viver no cimo de algo, mas sim no seu fundo, isso não faz de mim menos especial, No entanto continuas a profetizar frases de total egocentrismo e esplendor que tens por ti, Pelo contrário, que tenho pelo que me transformo, E porquê? Pensas por acaso estar correcto? Não, e isso nunca o saberei, mas uma coisa sei, é de que serei cada vez mais eu, independentemente que me mostras irónica ou sarcasticamente entidades humanas com faculdades dignas de deuses, não serei nunca menos eu do que o sou agora, Com isto deixas-me nas triste situação de continuar a fazer o que tenho feito, O que me preocupa é quando toda essa intenção se torne desejo e quando todo o eu tolerável se torne insuportável.

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